Um bairro descolado a uma parada de metrô
depois de Manhattan. Assim é Williamsburg. O atual pedaço mais trendy de
Brooklyn, região industrial de outrora, habitada por judeus, latinos e poloneses,
atualmente é refúgio cobiçado de estudantes, neodesigners e artistas. Ou seja,
o bairro está tomado por uma turma cheia de estilo e é um convite e tanto para
boas férias temperadas de ótima arte, boa comida e modismos mil.
Comece a explorar Williamsburg caminhando pela Bedford Avenue (Avenida que dá nome a estação do metrô). Repare nas antigas fábricas e galpões que deram espaço a galerias, feiras e casas de shows. Portinhas intimistas, muros pintados, vitrines charmosas, araras e peças expostas em improvisadas mesas na calçada revelam todo o clima alternativo característico do bairro-do-momento. Curte galerias de arte? Então consulte o site FreeWilliamsburg antes de ir para a rua, para anotar os endereços e as programações das mais de cinquenta galerias da região.
Comece a explorar Williamsburg caminhando pela Bedford Avenue (Avenida que dá nome a estação do metrô). Repare nas antigas fábricas e galpões que deram espaço a galerias, feiras e casas de shows. Portinhas intimistas, muros pintados, vitrines charmosas, araras e peças expostas em improvisadas mesas na calçada revelam todo o clima alternativo característico do bairro-do-momento. Curte galerias de arte? Então consulte o site FreeWilliamsburg antes de ir para a rua, para anotar os endereços e as programações das mais de cinquenta galerias da região.
As ruas paralelas, a poucos passos da
Bedford Avenue, também reservam ótimas surpresas. Aos sábados e domingos é
obrigatório visitar o Artists & Fleas (129 North street), feirinha de
antiguidades que já se tornou meeting point da turma que não dispensa um bom
garimpo. Isso porque, além de uma série de artigos de brechós e antiquários o
galpão oferece trabalhos de novos estilistas e hipster designers. São bijoux,
roupas, acessórios, artigos de papelaria e objetos de decoração.
Outros hotspots vintages indispensáveis são
o Beacon’s Closet (88 n 11th street), uma das primeiras lojas a abrir as portas
no bairro, em 1997 e o Malin Landaeus (north 6th street, entre as Avenidas
Bedford e Driggs). Agora, para quem adora vestir labels da cabeça aos pés a
maior loja da Bird (203 Grand Street), aberta em 2009, vende peças das coleções
atuais de top marcas como Alexander Wang, Christophe Lemaire, Isabel Marant,
Comme des Garcons e Maison Martin Margiela. A cereja do sundae, fica por conta
das frequentes mostras de arte e fotografia que acontecem dentro da loja. Mais:
Life: Curated (186 Grand Street) e Oak (208 N. 8th) são outros bons
endereços para compras.
Os amantes de sapatos, não podem dispensar
uma visita à Shoe Market (160 North 6th Street). A loja tem uma seleção esperta
de calçados para mulheres, homens e crianças de marcas como Cydwoq, Bronx,
Natural Comfort, Oh…Deer e Keds – tudo bem confortável, estiloso e, o melhor, a
preços que valem a pena. Quem adora perfumes deve incluir no roteiro um pulinho
na CB I Hate Perfume (93 Wythe Avenue). A loja de essências é o maior barato,
sobretudo, porque você pode misturar cheiros e criar seu próprio perfume.
Quando a fome bater, Williamsbourg não
deixa nada a dever em relação à oferta gastronômica de Manhattan. Há
restaurantes tailandeses, brasileiros (o Miss Favela Brazilian Botequim é
parada estratégica para os saudosos do bom arroz com feijão!), gregos, latinos,
japoneses… e, claro, tipicamente americanos. Em relação ao último item, o The
Bedford já é um must go no bairro. No menu, no
melhor estilo comfort food, figuram receitas
clássicas do “american way of life”, como caeser salad e hambúrguer servido
com anéis de cebola frita, além de sopas, cookies e muffins. Outro endereço que
vale a visita é o Du Mont (432 Union Avenue). Com cardápio especializado na New
American cuisine, o restaurante tem opções do brunch ao jantar. Tudo servido
num ambiente super cozy, é especialmente badalado no verão, quando além do bar
e do salão pode-se comer no jardim interno com direito a casa na árvore(!).
O restaurante venezuelano Caracas (291
Grand st - between Havemeyer st and Roebling st) que tem como carro-chefe as
Arepas (alimento feito de farinha de milho que pode ser servido com recheios e
acompanhamentos variados) é uma ótima pedida para quem gosta de apurar o
paladar. O Roberta's (261 Moore st) que além de pizzas serve culinária
contemporânea e saladas e o Fette Sau (354 Metropolitan Avenue) uma
churrascaria que serve cerveja de fabricação própria(!) – ganham bossa extra
pelo fato de funcionarem em antigas garagens. Super cool!
A tardinha experimente passar um tempo num
dos inúmeros cafés com vista para a calçada, observando a gente descolada que
transita por ali. Depois, não deixe de ir ao East River State Park – lá, se tem
uma das vistas mais incríveis de Manhanttan. Daí, se o dia estiver claro,
aproveite para contemplar o pôr-do-sol refestelando-se no gramado. É lindo
assistir a luz do dia refletir sob os arranha-céus, enquanto as luzes da Big
Apple se acendem uma a uma. Assim, aos poucos vamos nos dando conta de que
Williamsburg, assim como Manhattan, nunca dorme - é experiência de lavar a
alma.
Quando a noite enfim cair, o Brooklyn Bowl
(61 Wythe Avenue), o boliche de Williamsburg, pode ser uma boa pedida. A
diversificada programação de festas e shows e a extensa carta de cervejas,
vinhos e drinques é altamente convidativa a curtir a noite no bairro. Os shows
de bandas locais também podem ser vistos em endereços como Glass Lands (289
Kent Avenue), Music Hall of Williamsburg (66 North 6th St), Petes Candy Store
(709 Lorimer Street) e nos parques do bairro – fique atento as programações.
Sim, a vida cultural e social de
Williamsburg é agitada e passear por lá cansa. Por isso, se hospedar num bom
hotel no fim do dia é fundamental. O Le Jolie (235 Meeker Avenue) é uma das
melhores opções na vizinhança. Eleito o melhor Hotel Boutique do Broklyn pelo
site TripAdvisor.com o endereço é confortável na medida e fica bem próximo da
região mais “in” do bairro.
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