terça-feira, 11 de junho de 2013

Japão

Se a sua ideia para as próximas férias é dar um giro pelo Japão, reserve pelo menos 10 dias no seu calendário. O país, conhecido mundialmente como a terra do sol nascente, tem a terceira maior economia do mundo e mescla como nenhum outro suas tradições milenares com a mais alta tecnologia.


Comece pela capital: Tóquio. A cidade é uma das metrópoles mais limpas e organizadas do planeta, graças a busca incessante dos japoneses por soluções sustentáveis e sociais. Tóquio é a terra do sushi mas, concentram-se ali também, restaurantes franceses e italianos de alto nível além de toda a sorte de grifes, lojas de eletrônicos e de departamento. Enfim, um sem fim de opções de consumo para todos os gostos.


Depois, explore os arredores. Visite a histórica Nikko e a tranquila Kamakura e pegue o trem-bala para desfrutar de vistas imperdíveis do Monte Fuji.


Enfim, prepare-se para uma imersão histórica na cultura japonesa. Para conhecer os palácios, templos e castelos japoneses faça um tour pela região de Kansai. Por lá, encontram-se cidades como Kyoto, Osaka e Nara, que preservam tradições culturais como a cerimônia do chá, a meditação budista, o kaiseki (banquete à moda japonesa) e as gueixas.


No sul do país, fica Hiroshima – a cidade que sobreviveu à bomba atômica e é símbolo da paz mundial e da reconstrução do país – e as praias paradisíacas de Okinawa, a província mais ao sul do Japão.


No norte, a paisagem é montanhosa e selvagem. Para quem viaja no inverno, vale incluir no roteiro um stop em Hokkaido e ou nos Alpes Japoneses, ao centro. Ali encontram-se super resorts de ski com pistas bem estruturadas e que, não à toa, foram palco dos jogos olímpicos de inverno, em 1972 e 1998.



QUANDO IR

Se você quer assistir a tradicional floração das cerejeiras programe-se para ir entre o fim de março e o começo de maio. Nesse período, a população costuma sair as ruas para festas e piqueniques.


Entre junho e agosto é o verão japonês. É muito quente e chove bastante. Mas, é quando acontecem os principais festivais como o Kanto Matsuri (Akita), Gion Matsuri (Kyoto), Grande Festival de Fogos de Nagaoka (Niigata), Hakata Gion Yamakasa (Fukuoka) e Nebuta (Aomori).


No outono, o clima é agradável e a paisagem ganha tons de vermelho, amarelo e laranja.



O inverno é a pedida para os amantes do frio e do ski.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Florença

Prepare-se para uma aula de história! Florença é um museu renascentista a céu aberto. Tudo, graças a herença cultural deixada por grandes nomes como os escritores Dante e Maquiavel e os artistas Botticelli, Michelangelo e Donatello. Por lá, pode-se ver afrescos, telas e esculturas espalhadas pelos museus, igrejas, galerias de arte, ruas e praças. 


A monumental cidade italiana foi fundada em 59 a.C, como uma colônia romana. Na Idade Média, se tornou cidade-estado independente e, a partir do século 15, passou a ser administrada por grandes famílias abonadas. A mais importante delas foi a dos banqueiros Medicis, que mandaram durante três séculos e que de certa forma, para a nossa sorte, “patrocinaram” toda a produção artística do período.



ONDE IR

Duomo de Santa Maria del Fiore 

A catedral de mármore, um dos cartões-postais de Florença e a quarta maior da Europa, fica na Piazza del Duomo. Ela tem uma enorme cúpula alaranjada, um batistério com portões de bronze e um campanário projetado por Giotto, em 1334. Suba os degraus até o topo para desfrutar de uma panorômica incrível de Florença.


Piazza della Signoria

A praça é o antigo coração político e social da cidade. Foi lá que Davi, a escultura original de Michelangelo, ficou exposta até 1873. Hoje é ponto de encontro de turistas que vão até lá para ver a Fontana di Nettuno, as estátuas monumentais (inclusive uma cópia de Davi!) e o Palazzo Vecchio, uma construção do século 13.



Galleria degli Uffizi 

Fica na Piazzale degli Uffizi, o maior espaço de arte gótica e renascentista da Itália, construído entre os anos de 1560 e 1580. No acervo, figuram obras-primas como “O Nascimento de Vênus” de Botticelli, “Adorao dos Magos”, de Leonardo Da Vinci, e “Sagrada Família”, de Michelangelo. Imperdível! Mas prepare-se para enfrentar fila. 



Ponte Vecchio 

A ponte entre a Via Santa Maria e a Via Guicciardini é outro símbolo de Florença. Erguida em 1345 de acordo com o projeto de Taddeo Gaddi, um dos alunos de Giotto, é a mais antiga da cidade e a única "sobrevivente" das destruições da Segunda Guerra Mundial. Battistero O batistério fica na Piazza San Giovanni. É um dos edifícios mais antigos da cidade com imensas colunas no interior e belos mosaicos do teto. 



Galleria Palatina

A galeria, na Piazza Pitti, fica dentro do Palácio Pitti. Lá estão guardados todos os tesouros da família Médici como obras de Raphael, Andrea del Sarto, Titian e Rubens. 



Galeria dell'Accademia

É lá que está exposto o original Davi, obra-prima de Michelangelo, de 1504. A estátua passou por recente restauração e é exibida isoladamente. Prepare-se para a fila. 




Museo di San Marco

O museu na Piazza San Marco, se situa em um ex-convento. Ficou famoso pelas pinturas de Fra Angelico, que morou lá quando era monge.




Santa Maria della Carmine 

A igreja carmelita foi reconstruída e redecorada em estilo alto barroco, depois de um incêndio em 1771, que destruiu quase tudo. 




ONDE COMER

Del Fagioli (Corso Tintori, 47R): típica trattoria Toscana com diversas massas e molhos no cardápio. 

Buca Di San Francesco (Via San Francesco, 1): fica ao lado da Basilica di San Francesco, serve especialidades toscanas.

Tratoria Za-Za (Piazza del Mercato Centrale, 26R): tem ótimas massas e uma das melhores bistecas alla fiorentina da cidade. 

Trattoria Cibreo-Cibreino (Via dei Macci, 122): é um “filhote” do chique e caro Cibreo com cozinha igualmente boa e preços mais acessíveis. 

Trattoria Il Saraceno (Via Mazzini, 6): oferece boas massas e carnes de caça. 


ONDE COMPRAR

Mercato San Lorenzo (Piazza San Lorenzo): um dos melhores mercados ao ar livre de toda a Europa. Tem de tudo um pouco: artigos de lã, couro, jaquetas, carteiras, suvenires. 

Piazza Grande: nos arredores desta praça há vários antiquários e ateliês de cerâmica. Atente-se pois todo primeiro domingo do mês acontece uma feira.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Machu Picchu


Um destino que mistura história e natureza. Assim é Machu Picchu, no Peru. Símbolo maior do Império Inca e patrimônio cultural da Unesco, a cidade pré-colombiana construída no século XV, no topo de uma montanha a 2400 metros de altitude, reserva surpresas e experiências sensoriais pra lá de especiais.


A melhor época para visitar Machu Picchu é de maio a setembro. Para chegar lá é preciso voar até Cusco. A cidade, com 3400 metros de altitude fica no sudeste do Vale Sagrado dos Incas e serve como base para a maioria dos turistas que visitam o parque arqueológico. 


Uma vez em Cusco, vale se hospedar por alguns dias nas proximidades da Praça das Armas e aproveitar para explorar seus arredores, assim como o artesanato e as comidas e as bebidas típicas do ceviche ao pisco sour.


 De Cusco para Machu Picchu há  duas principais opções de ida: de trilha ou de trem. A primeira é ideal para quem não dispensa uma boa aventura. São muitos os roteiros de trilha, mas todos eles são indicados para quem está em boa forma física, disposto a fazer longas caminhadas e acampar pelo menos três dias nas montanhas - que podem chegar a uma altitude de 4000 metros (!). A segunda, bem mais light, é encarar uma viagem de 3h30min de trem até o povoado de Águas Calientes e de lá pegar um ônibus (20 minutos) até o portal de entrada do parque.


 Atente-se, pois Machu Picchu tem um limite de visitantes diários. Portanto, a melhor pedida é comprar os ticketes de trem e as entradas antecipadamente pela internet ou através de agências de viagem. Outra dica bacana é se programar para chegar lá nas primeiras horas da manhã – e para tanto a melhor estratégia é ficar pelo menos uma noite hospedado em Águas Calientes para que a viagem não se torne uma desagradável maratona.


 Visite Machu Picchu com calma e deixe-se energizar pela força que emana do local. O parque tem inúmeras construções e só de escadas são mais de 100. Da série “aventura de lavar a alma”, subir a montanha de Waynapicchu, que fica dentro do parque e de onde se tem uma visão geral das construções, é a cereja do bolo nessa incursão mística.


No mais, aproveite para contemplar o visual do vale, das montanhas, do verde e do céu de todos os cantinhos possíveis. Certamente será um daqueles dias inesquecíveis que ficarão guardados para sempre na memória afetiva.



Uma delícia de viagem que deixa gostinho de quero mais!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cartagena das Índias

Cartagena das Índias é o destino da vez.  A cidade amuralhada, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, fica no Caribe colombiano e é colorida, vibrante, charmosa e cultural na medida para férias inesquecíveis.



Passeie pelas ruas estreitas, pelas praças e pelo Corralito de Piedras (como é conhecido o Centro Histórico de Cartagena). Vá a Torre do Relógio (antiga única entrada para a cidade), e delicie-se com as barraquinhas de doces no Portal de los Dulces.



Mergulhe nas águas cristalinas das Islas del Rosario. Tire fotos da escultura de Fernando Botero, pertinhoda Igreja de Santo Domingo e das casas com fachada coloridas e balcões floridos.


Dance rumba, reggaeton ou vallenato. Vá ao Las Bóvedas, antigo depósito de munições que atualmente abriga 23 lojas de artesanato. E experimente toda a sorte de frutas tropicais espalhadas pelas bandejas das palenqueras das ruas ou nos diversos pratos da alta gastronomia colombiana.



Cartanhena é um destino romântico e está entre os favoritos de casais em lua de mel. Mas, para quem gosta de um agito a cidade também oferece boas opções noturnas. Opte entre as festinhas que acontecem sobre a muralha antiga; um passeio de charrete as casas noturnas para aprender os ritmos latinos; ou embarque numa chiva: um ônibus adaptado com músicos que percorrem a cidade tocando vallenatos e rumbas até chegar a um baile sobre a muralha - regado a rum com refrigerante.



Quando a fome apertar não deixe de experimentar as delicias regionais feitas com frutas tropicais e fritos do mar. O arroz de coco e as arepas (bolinhos de mandioca fritos com carne ou ovo) são dois clássicos indispensáveis.




ONDE FICAR

Sofitel Santa Clara: Diárias a partir de US$ 498.

Charleston Santa Teresa: Diárias a partir de US$ 419.

Anandá Hotel Boutique: Diárias a partir de US$ 385.

Hotel Las Américas Torre del Mar: Diárias a partir de US$ 300.

Casa Blanca B&B: Diárias a partir de US$ 332.

Hilton Cartagena: Diárias a partir de US$ 279.


ONDE COMER

La Cevicheria: Calle Stuart 7-14, Centro. Tel. (57 5)660-1492.

Perúmar: Calle Santo Domingo 33-41, Centro. Tel. (575) 664-9771. 

Sofitel 1621: Calle del Torno 39-29, Centro. Tel. (575) 650-4700.

Club de Pesca: Fuerte de San Sebastián del Pastelillo, Manga. Tel. (57 5) 660-4594.

Café del Mar: Baluarte Santo Domingo, Centro.Tel. (575) 664-2945.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Salvador

Capital do Estado da Bahia e primeira capital do Brasil, Salvador - fundada como São Salvador da Bahia de Todos os Santos - é a metrópole mais populosa e famosa do Nordeste. 


 Repleta de atrativos históricos, religiosos e naturais, a cidade dividida em Alta e Baixa tem astral arretado e encanta turistas do mundo inteiro o ano todo. Isso porque, Salvador ferve com suas festas populares, trios elétricos e ensolaradas praias paradisíacas.


É na parte Alta da cidade que fica o colorido bairro histórico do Pelourinho. Tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, a região tem charmosos casarões dos séculos 17 e 18 que abrigam museus, terreiros de candomblé, oficinas de música e dança, lojas e restaurantes além de templos católicos como a igreja de São Francisco (considerada a obra barroca mais rica do país!). 


Na estação mais quente do ano, roubam a cena, as apresentações do Olodum nas ladeiras e largos do bairro. Para circular da Cidade Alta à Baixa pegue o Elevador Lacerda. Inaugurado em 1872, o elevador de 72 metros de altura, tem janelas panorâmicas e liga a Praça Tomé de Souza (parte Alta) à Praça Cairu, onde fica o Mercado Modelo. Considerado o maior centro de artesanato da América Latina, o Mercado - que além da feira conta com rodas de capoeira imperdíveis - é o endereço ideal para a compra de souvenirs como roupas, patuás, berimbau e fitinhas do Senhor do Bonfim.

Explore as praias. Do Pontal da Barra, a mais urbana e movimentada, até as mais afastadas do Centro como Itapuã, famosa pelas águas claras e piscinas naturais; Stella Maris, destino predileto dos surfistas por conta das boas ondas e trechos protegidos por recifes; e Flamengo, rústica, repleta de coqueiros e dunas. 


Por fim, o bairro do Rio Vermelho é parada obrigatória para os boêmios e fãs do famoso acarajé. É lá que as baianas Dinha e Regina preparam o disputadíssimo bolinho recheado com vatapá e camarão seco. 


 E mais: caia de boca também nos bobós, moquecas e carurus feitos com ingredientes indígenas, africanos e portugueses e regados com o tradicional azeite-de-dendê.



sábado, 11 de maio de 2013

10 Motivos para visitar Buenos Aires

1 Porque é logo ali e não precisa de visto nem de passaporte.



2 Porque o câmbio é baixo e o custo benefício super compensa.



3 Porque a língua é super parecida com o português e facilita a comunicação.



4 Porque Buenos Aires é a Paris da América Latina. Charmosa, cultural, arquitetônica e histórica.



5 Para assistir a um show de tango.



6 Para caminhar sem pressa e fazer boas compras nos charmosos bairros de Recoleta, Caminito e Palermo ou na famosa Calle Florida.



7 Para comer uma deliciosa parrilla (o tradicional churrasco argentino) acompanhado de um ótimo vinho nacional.



8 E depois adoçar a vida com o tradicional dulce de leche: recheio das medialunas (os croissants locais), dos alfojeres e sorvetes.



9 Para visitar o MALBA – o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires.



10 Porque há várias opções de hospedagem. Desde hotéis simples até os boutiques como o badalado Faena – com design assinado de Philippe Starck.