Se você curte férias de inverno abaixo de zero graus, as estações de ski da Argentina são o destino da vez, sobretudo entre os meses de julho e setembro. Confira os três destinos nevados mais bacanas do país vizinho e eleja o seu!:
BARILOCHE
Destino perfeito para curtir o inverno em grande estilo, tradicional Bariloche, na Patagônia Argentina, continua imbatível. Repleta de restaurantes e hotéis estrelados, a região também chama atenção pelas belezas naturais.
Onde ficar: no El Casco Art Hotel. Com arquitetura elegante, a hospedagem 5 estrelas fica às margens do Lago Nahuel Huapi. Todos os quartos tem vista para o lago e décor com peças de arte de pintores e escultores argentinos. Piscina, sauna, spa e o restaurante gourmet premiado completam as delícias da estadia.
Para se divertir: esquiar, andar de trenó, passear de barco pelo Lago Nahuel Huapi e explorar a província de Río Negro (que fica na encosta das montanhas).
*Tarifas a partir de R$4.300 (sete noites) com passagem e seguro-viagem.
LAS LEÑAS
Se você está atrás de experiências radicais, fortes emoções e intensa programação pós-esqui, a estação argentina Lãs Leñas é o seu destino. As pistas vertiginosas e de grande longitude são um convite para os amantes do ski e snowboard.
Onde ficar: no Hotel Piscis onde rola todo o agito do Vale de Las Leñas. Trata-se de um excelente hotel 5 estrelas, com 90 quartos duplos totalmente equipados e dois restaurantes de alto nível com o melhor da cozinha internacional.
Para badalar: a estação oferece ótimas opções de boates, cassino, restaurantes e lojas para quem mesmo depois de um dia de esqui intenso não dispensa um agito.
*Tarifas a partir de R$3.400 (sete noites) com passagem e seguro-viagem.
CHAPELCO
A cidade, com localização privilegiada na Patagônia argentina, é a escolha certa para férias em família. Pequena e exclusiva, a estação reserva ótima estrutura - são vinte pistas de diversas dificuldades e neve de excelente qualidade - e boas programações para as crianças.
Onde ficar: no Sieteflores Hosteria De Montaña. A elegante pousada tem vista panorâmica do Vale de Chapelco e alguns quartos tem varanda privada. A cereja do bolo da hospedagem fica por conta do café da manhã servido no terraço com vista para a Floresta Cipreses.
Para se aventurar: passear na neve de moto ou nos trenós puxados pelos cachorros huskies siberianos, caminhar pelo bosque virgem, esquiar e fazer snowboard.
*Tarifas a partir de R$3.300 (sete noites) com passagem e seguro-viagem.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Williamsburg
Um bairro descolado a uma parada de metrô
depois de Manhattan. Assim é Williamsburg. O atual pedaço mais trendy de
Brooklyn, região industrial de outrora, habitada por judeus, latinos e poloneses,
atualmente é refúgio cobiçado de estudantes, neodesigners e artistas. Ou seja,
o bairro está tomado por uma turma cheia de estilo e é um convite e tanto para
boas férias temperadas de ótima arte, boa comida e modismos mil.
Comece a explorar Williamsburg caminhando pela Bedford Avenue (Avenida que dá nome a estação do metrô). Repare nas antigas fábricas e galpões que deram espaço a galerias, feiras e casas de shows. Portinhas intimistas, muros pintados, vitrines charmosas, araras e peças expostas em improvisadas mesas na calçada revelam todo o clima alternativo característico do bairro-do-momento. Curte galerias de arte? Então consulte o site FreeWilliamsburg antes de ir para a rua, para anotar os endereços e as programações das mais de cinquenta galerias da região.
Comece a explorar Williamsburg caminhando pela Bedford Avenue (Avenida que dá nome a estação do metrô). Repare nas antigas fábricas e galpões que deram espaço a galerias, feiras e casas de shows. Portinhas intimistas, muros pintados, vitrines charmosas, araras e peças expostas em improvisadas mesas na calçada revelam todo o clima alternativo característico do bairro-do-momento. Curte galerias de arte? Então consulte o site FreeWilliamsburg antes de ir para a rua, para anotar os endereços e as programações das mais de cinquenta galerias da região.
As ruas paralelas, a poucos passos da
Bedford Avenue, também reservam ótimas surpresas. Aos sábados e domingos é
obrigatório visitar o Artists & Fleas (129 North street), feirinha de
antiguidades que já se tornou meeting point da turma que não dispensa um bom
garimpo. Isso porque, além de uma série de artigos de brechós e antiquários o
galpão oferece trabalhos de novos estilistas e hipster designers. São bijoux,
roupas, acessórios, artigos de papelaria e objetos de decoração.
Outros hotspots vintages indispensáveis são
o Beacon’s Closet (88 n 11th street), uma das primeiras lojas a abrir as portas
no bairro, em 1997 e o Malin Landaeus (north 6th street, entre as Avenidas
Bedford e Driggs). Agora, para quem adora vestir labels da cabeça aos pés a
maior loja da Bird (203 Grand Street), aberta em 2009, vende peças das coleções
atuais de top marcas como Alexander Wang, Christophe Lemaire, Isabel Marant,
Comme des Garcons e Maison Martin Margiela. A cereja do sundae, fica por conta
das frequentes mostras de arte e fotografia que acontecem dentro da loja. Mais:
Life: Curated (186 Grand Street) e Oak (208 N. 8th) são outros bons
endereços para compras.
Os amantes de sapatos, não podem dispensar
uma visita à Shoe Market (160 North 6th Street). A loja tem uma seleção esperta
de calçados para mulheres, homens e crianças de marcas como Cydwoq, Bronx,
Natural Comfort, Oh…Deer e Keds – tudo bem confortável, estiloso e, o melhor, a
preços que valem a pena. Quem adora perfumes deve incluir no roteiro um pulinho
na CB I Hate Perfume (93 Wythe Avenue). A loja de essências é o maior barato,
sobretudo, porque você pode misturar cheiros e criar seu próprio perfume.
Quando a fome bater, Williamsbourg não
deixa nada a dever em relação à oferta gastronômica de Manhattan. Há
restaurantes tailandeses, brasileiros (o Miss Favela Brazilian Botequim é
parada estratégica para os saudosos do bom arroz com feijão!), gregos, latinos,
japoneses… e, claro, tipicamente americanos. Em relação ao último item, o The
Bedford já é um must go no bairro. No menu, no
melhor estilo comfort food, figuram receitas
clássicas do “american way of life”, como caeser salad e hambúrguer servido
com anéis de cebola frita, além de sopas, cookies e muffins. Outro endereço que
vale a visita é o Du Mont (432 Union Avenue). Com cardápio especializado na New
American cuisine, o restaurante tem opções do brunch ao jantar. Tudo servido
num ambiente super cozy, é especialmente badalado no verão, quando além do bar
e do salão pode-se comer no jardim interno com direito a casa na árvore(!).
O restaurante venezuelano Caracas (291
Grand st - between Havemeyer st and Roebling st) que tem como carro-chefe as
Arepas (alimento feito de farinha de milho que pode ser servido com recheios e
acompanhamentos variados) é uma ótima pedida para quem gosta de apurar o
paladar. O Roberta's (261 Moore st) que além de pizzas serve culinária
contemporânea e saladas e o Fette Sau (354 Metropolitan Avenue) uma
churrascaria que serve cerveja de fabricação própria(!) – ganham bossa extra
pelo fato de funcionarem em antigas garagens. Super cool!
A tardinha experimente passar um tempo num
dos inúmeros cafés com vista para a calçada, observando a gente descolada que
transita por ali. Depois, não deixe de ir ao East River State Park – lá, se tem
uma das vistas mais incríveis de Manhanttan. Daí, se o dia estiver claro,
aproveite para contemplar o pôr-do-sol refestelando-se no gramado. É lindo
assistir a luz do dia refletir sob os arranha-céus, enquanto as luzes da Big
Apple se acendem uma a uma. Assim, aos poucos vamos nos dando conta de que
Williamsburg, assim como Manhattan, nunca dorme - é experiência de lavar a
alma.
Quando a noite enfim cair, o Brooklyn Bowl
(61 Wythe Avenue), o boliche de Williamsburg, pode ser uma boa pedida. A
diversificada programação de festas e shows e a extensa carta de cervejas,
vinhos e drinques é altamente convidativa a curtir a noite no bairro. Os shows
de bandas locais também podem ser vistos em endereços como Glass Lands (289
Kent Avenue), Music Hall of Williamsburg (66 North 6th St), Petes Candy Store
(709 Lorimer Street) e nos parques do bairro – fique atento as programações.
Sim, a vida cultural e social de
Williamsburg é agitada e passear por lá cansa. Por isso, se hospedar num bom
hotel no fim do dia é fundamental. O Le Jolie (235 Meeker Avenue) é uma das
melhores opções na vizinhança. Eleito o melhor Hotel Boutique do Broklyn pelo
site TripAdvisor.com o endereço é confortável na medida e fica bem próximo da
região mais “in” do bairro.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Berlim
Histórica e dinâmica. Assim é Berlim. A maior cidade alemã, que
por 28 anos (1961-1988) ficou dividida em dois blocos, de uns tempos pra cá se
firmou como o destino europeu que todos querem conhecer. Com atmosfera alegre e
dinâmica, a cidade ainda em reconstrução (esbarrar em tapumes e andaimes de
obras é recorrente) hoje figura entre os mais influentes centros culturais
europeus e anda disputando a preferência da turma das artes e da moda.
Ali, de fato, encontra-se algo raro no Velho Continente. O atual hype berlinense se explica não só pela explosão de novas tendências, ideias e estilos, mas pelo baixo custo de vida. Vinte e dois anos após a queda do Muro, a Berlim atual não é só uma das capitais europeias com maior densidade artística. É também o destino do momento de artistas de todo mundo que se mudam pra lá ávidos por novas incursões e afoitos por fazer e acontecer. O resultado? A cidade respira e transpira renovação, ousadia e liberdade.
Vivenciar esse renascimento e reconhecer o novo e o
surpreendente a cada esquina é algo que faz a viagem muito especial.
Principalmente de abril a setembro, quando a primavera e o verão mudam
completamente a dinâmica da cidade. As ruas, parques, museus, galerias e
espaços públicos são tomados por performances, eventos e apresentações de arte
que atraem gente de toda parte e nada deixam a dever a alta temporada nas
melhores cidades europeias.
Comece a explorar Berlim por seus principais pontos turísticos. Vá ao Portão de Brandenburg, construído no século 18 durante o reinado do Kaiser Friedrich Wilhelm II; ao Palácio do Reichstag, prédio do parlamento alemão, que teve a cúpula reconstituída após o incêndio de 1933; ao Memorial do Holocausto, monumento com 2711 blocos de concreto com tamanhos e disposições diversas; ao Check Point Charlie, reconstituição de um dos mais famosos pontos de passagem do Muro de Berlim que conta também com um museu; a Torre da TV, de onde se tem uma vista 360 graus da cidade; e ao East Side Gallery, a maior parte do muro ainda de pé, com 1,3 quilômetros de extensão, que reúne um conjunto de pinturas de artistas de todo o mundo.
Para incorporar o clima atual da cidade é fundamental entender sua história. O museu The Story of Berlin e o DDR Museum são ótimas opções para isso. Outro passeio imperdível é à Ilha dos Museus. A região concentra os cinco principais museus da cidade: o Neues Museum (com templos e portais da antiga Babilônia) o Boden Museum, o Altes Museum e a Alte Nationalgalerie. Para os fãs de arte contemporânea, visitar o Hamburger Bahnhof é obrigatório. O museu bacana toda vida abriga obras de nomes como Andy Warhol, Keith Haring, Robert Rauschenberg, Cy Twombly e Anselm Kiefer. Nesse roteiro, vale incluir também um pulo ao Tacheles – o antigo prédio de um industrial judeu, hoje ocupado por artistas, e que funciona como um centro cultural alternativo.
O Mitte, o Prenzlauer Berg e o Kreuzberg são os três bairros imperdíveis de Berlim. Explore-os a pé ou de bicicleta. No Mitte, o coração da cidade, as ruas Linienstrasse e Auguststrasse reservam boas galerias de arte, enquanto nas proximidades da Weinmeinsterstrasse e da Alte Schönhausestrasse encontram-se boas opções de compras. Prenzlauer Berg, o bairro da moda, tem bons bares, lojas, cafés e restaurantes e fica próximo ao Mauer Park – o place to be aos domingos, quando acontece um Flea Market e um karaokê a céu aberto. Por fim, Kreuzberg figura como o bairro alternativo, dos imigrantes turcos e da vida boemia.
Quando a fome bater, a oferta gastronômica de Berlim é grande. Há restaurantes vietnamitas, tailandeses, indianos, turcos, gregos, italianos… e, claro alemães. Uma vez lá, não deixe de experimentar os pratos típicos como o Eisbein (joelho de porco) o Currywurst (salsicha temperada com ketchup ao curry) e o Kassler (lombo defumado) – sempre acompanhados de uma ótima cerveja alemã, bem como deve ser.
Fim da prosa: como costumam dizer os berlinenses: “Paris sempre será Paris. Mas, Berlim está se tornando Berlim”.
VEJA O ÁLBUM DE FOTOS AQUI!
Ali, de fato, encontra-se algo raro no Velho Continente. O atual hype berlinense se explica não só pela explosão de novas tendências, ideias e estilos, mas pelo baixo custo de vida. Vinte e dois anos após a queda do Muro, a Berlim atual não é só uma das capitais europeias com maior densidade artística. É também o destino do momento de artistas de todo mundo que se mudam pra lá ávidos por novas incursões e afoitos por fazer e acontecer. O resultado? A cidade respira e transpira renovação, ousadia e liberdade.
Comece a explorar Berlim por seus principais pontos turísticos. Vá ao Portão de Brandenburg, construído no século 18 durante o reinado do Kaiser Friedrich Wilhelm II; ao Palácio do Reichstag, prédio do parlamento alemão, que teve a cúpula reconstituída após o incêndio de 1933; ao Memorial do Holocausto, monumento com 2711 blocos de concreto com tamanhos e disposições diversas; ao Check Point Charlie, reconstituição de um dos mais famosos pontos de passagem do Muro de Berlim que conta também com um museu; a Torre da TV, de onde se tem uma vista 360 graus da cidade; e ao East Side Gallery, a maior parte do muro ainda de pé, com 1,3 quilômetros de extensão, que reúne um conjunto de pinturas de artistas de todo o mundo.
Para incorporar o clima atual da cidade é fundamental entender sua história. O museu The Story of Berlin e o DDR Museum são ótimas opções para isso. Outro passeio imperdível é à Ilha dos Museus. A região concentra os cinco principais museus da cidade: o Neues Museum (com templos e portais da antiga Babilônia) o Boden Museum, o Altes Museum e a Alte Nationalgalerie. Para os fãs de arte contemporânea, visitar o Hamburger Bahnhof é obrigatório. O museu bacana toda vida abriga obras de nomes como Andy Warhol, Keith Haring, Robert Rauschenberg, Cy Twombly e Anselm Kiefer. Nesse roteiro, vale incluir também um pulo ao Tacheles – o antigo prédio de um industrial judeu, hoje ocupado por artistas, e que funciona como um centro cultural alternativo.
O Mitte, o Prenzlauer Berg e o Kreuzberg são os três bairros imperdíveis de Berlim. Explore-os a pé ou de bicicleta. No Mitte, o coração da cidade, as ruas Linienstrasse e Auguststrasse reservam boas galerias de arte, enquanto nas proximidades da Weinmeinsterstrasse e da Alte Schönhausestrasse encontram-se boas opções de compras. Prenzlauer Berg, o bairro da moda, tem bons bares, lojas, cafés e restaurantes e fica próximo ao Mauer Park – o place to be aos domingos, quando acontece um Flea Market e um karaokê a céu aberto. Por fim, Kreuzberg figura como o bairro alternativo, dos imigrantes turcos e da vida boemia.
Quando a fome bater, a oferta gastronômica de Berlim é grande. Há restaurantes vietnamitas, tailandeses, indianos, turcos, gregos, italianos… e, claro alemães. Uma vez lá, não deixe de experimentar os pratos típicos como o Eisbein (joelho de porco) o Currywurst (salsicha temperada com ketchup ao curry) e o Kassler (lombo defumado) – sempre acompanhados de uma ótima cerveja alemã, bem como deve ser.
Fim da prosa: como costumam dizer os berlinenses: “Paris sempre será Paris. Mas, Berlim está se tornando Berlim”.
VEJA O ÁLBUM DE FOTOS AQUI!
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Inhotim
Definitivamente visitar Inhotim (o museu do momento!) é uma viagem imperdível. O centro museológico de arte contemporânea a céu aberto fica na cidade de Brumadinho (a 60km de Belo Horizonte), Minas Gerais – e, sem exageros é mesmo o máximo!
Idealizado
pelo empresário mineiro Bernardo Paz, Inhotim foi criado nos anos 80 e teve como primeiro
colaborador paisagístico Roberto Burle Max (1909-1994). Sim, a cereja do
bolo
desse museu-mais-que-especial é justamente o mix e a interação da beleza natural com as grandiosas
obras
de arte.
São cinco lagos e muitas espécies vegetais raras espalhadas pelo
terreno.
Reserve
pelo menos dois dias para conhecer o museu. São cerca de 70
obras
ao ar livre (nos jardins, no meio da mata atlântica, no topo das montanhas…), e mais outras
tantas distribuídas pelos pavilhões e galerias. Os artistas? Os
brasileiros Hélio Oiticica, Adriana Varejão, Ernesto Neto, Tunga e Cildo Meireles e os estrangeiros Matthew
Barney,
Yayoi Kusama, Jorge Machi e Janet Cardiff são alguns dos que tem suas obras
expostas por lá.
Lindo, limpo, estruturado, organizado, grandioso e ousado. Inhotim tem dois
restaurantes (deliciosos!!), um bar e vários cafés e lanchonetes. Banheiros e bebedouros espalhados pelo museu
e carrinhos elétricos sempre a postos para levar as obras mais distantes completam o passeio.
Fim
da prosa:
Inhotim poderia estar em qualquer top cidade do mundo mas, exatamente por
ficar logo ali, em Minas Gerais, se torna ainda mais especial e impressionante. Enfim, simplesmente
imperdível.
Para ir
e voltar sempre!
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